O Planalto contratando comunista, as pessoas erradas sendo rememoradas, o presidente se esquecendo da própria história e a nação dando dois passos na direção do abismo autoritário.
The following takes place between jul-02 and jul-08
Checagem de fatos parlamentar
O Senado terá uma CPI das Fake News, ou pelo menos é o que o presidente da casa, Davi Alcolumbre, deseja. Mas, no que depender do deputado da base governamental, Filipe Barros, essa investigação parlamentar não ocorrerá. O congressista do PSL entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar barrar a criação da comissão. Barros acredita que a investigação será utilizada para prejudicar o governo.
Ou seja, o político acredita que, políticos, no ambiente de fazer política, farão o seu trabalho. Mais ainda, para Filipe, se o partido do governo dos que acreditam em mamadeira de piroca for investigado por reproduzir mentiras, será prejudicado. Quem não deve, nem sempre não teme.
Boca de bueiro SE01EP27
O presidente defendeu o trabalho infantil, e apesar de afirmar que não apresentará nenhum projeto a favor da prática, Jair afirmou que “trabalhando com nove, dez anos de idade na fazenda, eu não fui prejudicado em nada” (Jair não trabalhou quando era criança). O Brasil, por outro lado, nunca esteve tão prejudicado pelas ações de alguém eleito democraticamente (e olha que nós já tivemos péssimos presidentes).
O trabalho infantil é uma das piores coisas que um presidente pode incentivar. Prejudica as crianças, as suas famílias e o desenvolvimento do país. Estudo sobre isso não falta.
Bolsonaro também afirmou que tem “saudades daquela época onde se tinha muito mais deveres do que direitos. Hoje você só tem direito e, dever, quase nenhum, e por isso nós afundamos cada vez mais”.
A época em questão é a ditadura militar, onde o direito a habeas corpus era inexistente, a liberdade de expressão era sufocada, a dignidade humana dependia do humor do guarda na esquina. A democracia, aliás, vivia amordaçada. Naqueles dias, o único dever do brasileiro era ficar calado diante das atrocidades cometidas pelo regime.
Contabilidade criativa de criminalidade
Um relatório da Folha de S. Paulo apontou que o ministério da Justiça não tem critérios funcionais para identificar o tamanho real da criminalidade brasileira. Apesar do alarde feito por Sergio Moro, os dados de homicídios nacionais registrados pelo Sinesp (Sistema Nacional de Informações da Segurança Pública) não são padronizados.
O sistema, criado em 2012 e utilizado desde o último ano, contém apenas informações genéricas, incompletas e sem padrão. A ausência de dados claros e criados a partir de metodologias objetivas, naturalmente, prejudica a criação de políticas públicas para lidar com o tema.
Além disso, impede que o governo seja efetivo em seus gastos com segurança pública. Em último caso, dificulta a publicação de dados que apontem a realidade do país.
Justiça seja feita, nem tudo é culpa de Bolsonaro. A Constituição afirma que cabe aos estados definir como será feito o registro dos homicídios. Seria, então, responsabilidade do Planalto, criar uma regulamentação nacional sobre o tema, garantindo que os dados sejam enviados ao Sinesp seguindo algum parâmetro em comum.
O brasileiro é muito doido
Uma pesquisa do Datafolha revelou que boa parte dos brasileiros acham errada a conduta que Sergio Moro teve ao lado dos procuradores da Lava Jato. Entre os que já ouviram falar dos vazamentos da #VazaJato, apenas 31% dos entrevistados pelo instituto aprovam a conduta do ministro. Ainda assim, 54% das pessoas consideram justo Lula estar preso.
Como é possível ver, ainda que os mais otimistas insistam, o brasileiro não quer ver as instituições funcionando. Ele quer mesmo é dedo no cu e gritaria para cima daqueles que ele não gosta.
A caneta ficou sem tinta
Quem lembra do acordo entre os três Poderes que o presidente queria fazer? Com direito a photo op e fala imbecil de Bolsonaro, o projeto tinha como objetivo tornar o diálogo entre as instituições mais forte e democrático.
Não durou dois meses. No evento da troca da chefia do Comando Militar do Sudeste, Bolsonaro afirmou que não há a necessidade de um “pacto assinado no papel“. O importante, para Jair, é que ideias que “fujam ao populismo” sejam votadas.
Seria mais útil ao país se o presidente abandonasse o seu próprio populismo de direita, que veste o seu corpo diariamente. Dizer que ele deve lealdade somente ao povo brasileiro é uma atitude que diz muitas coisas, inclusive que o abandono do populismo não faz parte da agenda do Planalto.
Teorias da relatividade modernas
Para o ministro Ricardo Salles, o Brasil já atingiu uma taxa de desmatamento zero. Segundo ele, não temos o zero absoluto, mas sim o “zero relativo“. Para fingir que o problema não existe, o ministro do Meio Ambiente torce números, compara a taxa de desmatamento com a sua proporcionalidade em relação à totalidade do bioma e transforma o corte de árvores desenfreado em uma construção social.
O blog, seguindo a linha de raciocínio do ministro, aponta que ele é relativamente ruim e absolutamente péssimo. O governo Bolsonaro é relativamente horroroso e absolutamente inadequado a qualquer século após a chegada dos portugueses nestas terras. Da mesma maneira, este que vos escreve considera que a política ambiental atual é relativamente péssima e absolutamente digna de impeachment.
Imperialismo a favor do meio ambiente
O governo alemão reteve R$ 151 milhões que estavam destinados ao Fundo Amazônia. A iniciativa, que tem como objetivo prevenir, monitorar e combater o desmatamento na floresta com o apoio de dinheiro de gringo já recebeu, apenas dos germânicos, R$ 193 milhões desde 2008. O motivo? As merdas que o governo brasileiro fez e segue fazendo desde o começo do ano.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que tinha encontrado “inconsistências” no trabalho da equipe que faz a gestão do grupo (algo que as auditorias norueguesas e alemãs jamais encontraram). Além disso, o membro do partido Novo afirmou que desejava utilizar os recursos para realizar a compra de terras griladas em áreas de conservação ambiental.
Naturalmente, os europeus discordaram. Afinal, isso aí de dar dinheiro para quem comete crime deixar de cometer crimes não é bem aceito no mundo civilizado.
Há, inclusive, a possibilidade do fundo acabar de vez. Os embaixadores da Alemanha e da Noruega avisaram que esperam ver o BNDES ser mantido na administração da iniciativa, e que os projetos sejam executados considerando as diretrizes que já existiam antes do governo novo ser formado. É isso, ou os europeus levarão os seus euros para outros países.
Pequenas notas do Quinto dos Infernos
- Aprovado no Senado, o relatório final da CPI de Brumadinho pede que duas empresas e 15 pessoas sejam responsabilizadas pela tragédia.
- O partido Novo deveria aprender a ser mais pragmático e eficiente nos cálculos políticos diários com o vendedor de liquidificador que virou governador.
- O governo removeu um ativista gay que é filiado ao PCdoB de uma comissão sobre tortura. O ativista foi nomeado pelo governo, e o governo chegou ao poder jurando que tiraria todos os esquerdistas de Brasília.
- O governo também conseguiu unir cinco ex-ministros da Cultura para assinar uma cartinha contra as políticas culturais que ele promove. Não demora muito e Bolsonaro colocará Guido Mantega e Armínio Fraga lado a lado.
- O trabalhador brasileiro morre de várias formas. O Repórter Brasil listou as principais (spoiler: a vasta maioria poderia ser facilmente evitada).
- Praia também é política.
- O empresário brasileiro não quer competir com o empresário estrangeiro.
- O Brasil usa muito agrotóxico, mas não necessariamente mais do que outros lugares.
- Bolsonaro tentou usar a final da Copa América para se capitalizar politicamente e recebeu uma sonora vaia.
- R.I.P. João Gilberto.
Balbúrdias educacionais
O ministro da Educação resolveu trabalhar, e anunciou que pretende tornar o Enem completamente digital até 2026. O processo, que será feito gradualmente, começará com 1% dos inscritos já em 2020. A considerar as dificuldades que o governo está enfrentando com o exame deste ano, o blog acredita que a frase correta seja “0,01% tentarão fazer o Enem digitalmente em 2019 e falharão miseravelmente por problemas técnicos.”
Por outro lado, a prova deste ano, segundo o presidente substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), já está pronta para ser impressa. Falta a prova virar documento, ser transportada e aplicada para milhares de estudantes sem que vazamentos ocorram. A ver.
O Ministério da Educação, por outro lado, ao concluir a informatização da prova, poderá utilizar boa parte dos servidores do Sisu para a sua aplicação. Afinal, dependendo do ritmo na queda da oferta de bolsas integrais para cursos presenciais pelo ProUni, é pouco provável que os recursos do processo de seleção de bolsas sejam utilizados por completo.
Tonho da lua 1 x 1 generais do exército
Alguém precisa continuar não segurando o Carlos Bolsonaro e, assim, permitir que ele continue minando as bases de apoio do governo federal. Durante a semana, o vereador que menos vereia no país foi ao seu Twitter atacar o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e culpá-lo pelo escândalo do aviãozinho presidencial. Mas, dessa vez, o tiro saiu pela culatra.
O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, que faz parte da Comissão de Anistia do governo federal, foi ao Whatsapp (pois ser discreto é importante) chamar o filho pródigo de “pau-mandado do Olavo” e “idiota inútil ou útil para os esquerdistas“.
Briga de abobado é maravilhosa de se ver, até mesmo quando ela coloca o país na beirada do precipício.
Keeping up with #VazaJato I: dando uma olhadinha supernormal
Segundo O Antagonista, a Polícia Federal, de maneira técnica e totalmente democrática, solicitou ao Coaf uma análise das contas de Glenn Greenwald. A ideia é fazer um estudo sobre as contas do jornalista, e investigar qualquer valor que o relacione com a pessoa responsável pelos vazamentos da #VazaJato.
Certamente a medida não tem nenhuma relação com Sergio Moro. O fato é que, em 2006, o Ministério Público processou um advogado que acusou ministro da Justiça de “agir com arbitrariedade e abuso de autoridade“. O ex-juiz jurou, na sua oitiva na Câmara dia 2, que nunca processou um jornalista. Deve ser verdade, já que ele pode sempre contar com a ajuda do MPF para vingar a sua masculinidade frágil.
Keeping up with #VazaJato II: fica de olho neste teu cu
O ministro Moro deveria se curvar mais aos desejos de Jair Bolsonaro, caso queira manter a carreira política estável. Gente para ocupar o seu lugar não falta, a começar pelo juiz e bombadão da academia Marcelo Bretas, da Lava Jato carioca.
Em entrevista à BBC News Brasil, o magistrado afirmou que até recebe advogados e procuradores no seu trabalho, mas não dá conselhos a nenhum deles. Também avisou que não quer deixar uma marca na história do país e se esquivou de fazer um juízo sério do valor das mensagens da #VazaJato.
Os concurseiros qualificados desta terra que tudo dá são ótimos em se colocar a postos para apunhalar o coleguinha quando é necessário. Incrível.
Keeping up with #VazaJato III: mais um passeio de Moro na frente dos parlamentares
A oposição até que tentou, teve até deputado voltando mais cedo para Brasília, mas não deu. A nova conversa de Sergio Moro com o poder Legislativo foi outro grand slam do ministro.
Quando perguntado sobre o relatório das transações do jornalista Glenn Greenwald, algo super comum em regimes democráticos, desviou (atitude semelhante, por sinal, foi tomada pelo COAF e pela PF). Aliás, há gente no TCU achando que é apenas um teste de apoio da população aos desejos autoritários do governo.
Moro repetiu que as mensagens são falsas, que não fez nada de errado e que, se as mensagens fossem verdadeiras, também não indicariam ilegalidades. Ainda acusou os supostos hackers de tentarem invalidar as condenações, como se alguém estivesse colocado uma arma na cabeça do ministro e mandado ele ficar de conluio com procurador.
Como o povo da Câmara não é lá muito educado, a conversa terminou em tumulto. Moro até tirou uma folga de cinco dias para descansar depois do bate-boca no fim da sessão. No Senado, onde o filho chora e a mãe não vê, Randolfe Rodrigues apresentou um requerimento para que o ex-juiz explique, juntamente com o ministro Paulo Guedes, se há ou não alguma investigação contra o jornalista americano.
Keeping up with #VazaJato IV: marketeiros à paisana
Os procuradores da força tarefa da Lava Jato também se articularam para interferir nas eleições da Venezuela. Segundo o site The Intercept, o grupo, junto com Moro, planejou o envio de dados para a justiça venezuelana sobre a delação da Odebrecht, de um modo que tornasse o vazamento mais fácil.
Os procuradores especularam, inclusive, que a ação poderia trazer impactos para os brasileiros que vivem no país, gerando uma guerra civil. Tudo isso, pois, os acordos internacionais feitos pela justiça brasileira impediriam a Lava Jato de tornarem públicos os depoimentos dos executivos da Odebrecht.
Com ajuda da mão de Deus, um dos depoimentos acabou vazando não muito tempo depois de procuradores venezuelanos viajarem para o país. A ação certamente agradou Dalagnol, que apoiou as movimentações pelo simbolismo que um vazamento ilegal teria para o povo venezuelano, ainda que às custas de deixar a situação já caótica do país ainda mais confusa e violenta.
Keeping up with #VazaJato V: síndrome de Estocolmo
Mensagens da #VazaJato revelaram, no dia 30 de junho, que os procurados da força tarefa da Lava Jato não levavam muito à sério as palavras do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, sobre o triplex mais famoso do Guarujá. O ex-executivo é considerado um dos principais responsáveis por colocar Lula na cadeia, tendo em vista o impacto que seu depoimento teve nas investigações.
Até aí, tudo mais ou menos.
No dia 4 de julho, porém, diante das revelações feitas pela imprensa, Pinheiro enviou um bilhetinho à Folha afirmando que as acusações feitas ao ex-presidente eram totalmente verdadeiras. Negou, também, que as várias mudanças em seus depoimentos não ocorreram por ele estar louco para sair da cadeia. E por último, e não menos importante, disse que jamais foi pressionado para dar depoimentos que ajudassem os procuradores a colocarem algum grande petista na cadeia.
A defesa de Lula não gostou, rebatou e criticou horrores as falas do ex-empreiteiro. Lembrou que as frases da #VazaJato contradizem o que ele disse à Folha de S. Paulo e as suas ações durante as investigações da Lava Jato. Não dará em nada, mas é divertido ver Léo Pinheiro falando tudo o que for necessário para sair da cadeia.
Combate a corrupção: tem, mas só depois de amanhã
Ninguém notou, mas Jair Bolsonaro confessou que o ministro Moro perguntou se ele deveria abafar as investigações de corrupção no alto escalão do PSL (o assunto por si só já seria um problema). Afinal, o que um presidente que jura combater a corrupção tem que saber sobre as investigações contra o seu próprio partido?
Vale lembrar, também, que Sergio Moro não deveria ter tomado conhecimento do que estava acontecendo nas salas da Polícia Federal mineira. A investigação tramita sob segredo de justiça na 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais.
Além de todos esses detalhes (que por si só já seriam um escândalo) é importante lembrar que nenhuma instituição de controle se levantou contra as falas do presidente e o que elas representam. Há décadas a Polícia Federal, os Tribunais de Contas e o Ministério Público ganharam reforços para que trabalhassem como instituições do Estado, e não do governo da vez. Muitas vezes, aliás, trabalham contra o governante do dia.
Ao que tudo indica, basta que o governante não seja petista para a PF aguentar um fist fuck presidencial com um belo sorriso no rosto.
A semana na reforma da Previdência I: batendo continência pro guarda de quartel
A reforma da Previdência, aquela que seria votada por qualquer um dos candidatos a presidente em 2018 (e que passaria sem grandes esforços), finalmente teve o dedo do Bolsonaro. Não para acelerar a aprovação do projeto, claro, mas para que ele fizesse a única coisa que sabe fazer direito quando não está falando algum absurdo: lobby para milico.
Após muito ser acusado de traidor pelos policiais civis e federais, o presidente entrou em campo pela sua base. Na tarde de terça-feira (2), Jair Bolsonaro atuou para modificar as mudanças nas regras de aposentadoria dos militares.
Bolsonaro ainda colocou uma gag ball em Paulo Guedes só para garantir que a reforma seja ainda mais desidratada. Houve até parlamentar do PSL ameaçando votar contra o projeto caso o privilégio fosse deixado de lado (spoiler: não votaram).
Não adiantou muito. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal), Edvandir Paiva, chamou Jair Bolsonaro de frouxo, sem voz ativa e incapaz de colocar ordem no próprio governo. Ou quase isso.
Edvandir afirmou que Bolsonaro “não consegue impor a vontade dele ao Ministério da Economia, e nós ficamos na mão.” Reclamou que, mesmo com ordens expressas de Bolsonaro, Joice Plagelmann e a equipe econômica articulavam no Congresso, corretamente, contra os interesses da categoria. Felizmente deu errado e o alívio ficou para depois
O Brasil de 2019 é horrível: quando você percebe, está concordando com as atitudes da Joice e da equipe do Guedes.
A semana na reforma da Previdência II: fazendo de conta que certos problemas não existem
A outra parte da reforma da Previdência que é muito importante e que ficou de fora, é a reforma dos estados e municípios. Os líderes partidários falharam em chegar a um acordo sobre a inclusão dos funcionários públicos estaduais e municipais no projeto, mais uma vez.
Há a chance de as mudanças na aposentadoria desses funcionários públicos serem inseridas, mas em etapas posteriores. Caso isso não ocorra, porém, todos os governos estaduais e municipais terão que encarar as suas reformas previdenciárias sozinhos. Vai ser divertido e vai dar merda, naturalmente.
A boa memória para coisas ruins do governo Bolsonaro
Não faz sentido pressupor que todo mundo que atuou no exército alemão durante os anos do nazismo era, necessariamente, nazista. Também não faz sentido dizer que os nazistas de verdade estavam na SS. São dois argumentos meio burros, e que só são reproduzidos por quem é desonesto ou ignorante.
O exército brasileiro, porém, não tem o direito de ser qualquer um dos dois. Pelo contrário.
A instituição coleciona momentos nobres em defesa do país, e igualmente esteve presente nas horas mais obscuras da biografia brasileira. Seria mais interessante, portanto, relembrar os 450 soldados da Força Expedicionária que foram enviados para ajudar a impedir que o nazifascismo tomasse conta do mundo, e não um brasileiro que atirou balas ao lado do exército alemão. Prioridades.
Todos os posts da série estão disponíveis aqui.
Escrito pelo Guilherme. Editado e revisado pela Luana com os toques sagazes da Marinna.